quinta-feira, 11 de abril de 2013

Histórias de encantar



Não queria repetir-me, mas é impossível não falar de novo neste magnífico blog, o mais bonito de todos, ao qual apetece voltar uma e outra vez, sem nunca nos cansarmos. 
Porque tem uma alma e um bom gosto descomunais, que nos deixam maravilhados. E porque o Paulo, com a sua enorme sensibilidade, é também um excelente contador de histórias, que faz com que, apesar de ser  verdadeiro e genuinamente português aquilo de que nos fala, haja ali também uma beleza e uma aura de mistério que nos transporta para o ambiente mágico e feérico das histórias de encantar, verosímil e fantástico ao mesmo tempo, a meio caminho entre a realidade e a ficção.
Fale-nos de Piódão, a aldeia-presépio, tão linda que até parece irreal, como no último  post, de Sintra, do Rossio, dos Açores, ou seja do que for, há na qualidade irrepreensível dos textos, cujas palavras parecem criteriosamente escolhidas, nas fotografias deslumbrantes onde os nossos olhos se demoram e o tempo se suspende, e na escolha da  música exacta que os acompanha, qualquer coisa especial, que torna cada post único e precioso, como uma raridade.
Para mim, é já leitura obrigatória, uma referência incontornável, um lugar onde gosto de me perder (e de me encontrar), pequeno pedaço de paraíso que me emociona e reconforta e me faz, até, sentir mais feliz. Como a arte. Ou como a vida, no seu melhor...
E, nem que fosse só por isto, a blogosfera já teria valido a pena.
Mas, porque não sou excessivamente egoísta e acho que as coisas boas são para partilhar, para quem ainda não conhece a terra e o céu, é obrigatório passar por lá. E viciar-se...

(Fotografia de Paulo Abreu e Lima, claro, e o texto que a acompanha, para ver e ler  aqui)

4 comentários:

  1. Tem toda a razão do mundo Isabel. Mas acredite que no blog, o Paulo mostra apenas uma pequena parte do que é.

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  2. Exagero! Para além de haver muitos e melhores blogues do que o meu, eu praticamente não escrevo, não o alimento nem o trato bem.

    De qualquer forma, muito obrigado pela referência. Não envaidece, mas consola.

    Beijinho:)

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    Respostas
    1. Já conheço muitos, mas não todos, o que é certamente impossível. Nem eu ia querer, porque nisto, como noutras coisas, a quantidade não significa, nunca, qualidade.
      Vou-me deixando ir, quase sem rumo, descobrindo alguns fantásticos e outros nem tanto...
      Dos que conheço, prefiro o seu. Mas estas coisas são, naturalmente, muito subjectivas. É só uma opinião (a minha!) e vale o que vale...

      Beijinho :)

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