domingo, 16 de março de 2014

À volta das palavras




Procuro palavras originais,  fortes e autênticas, mas nem sempre elas chegam para dizer tudo que penso e sinto. E sobra o desconforto do que não pode calar-se, e não é redutível às palavras, e existe apenas no mais fundo de nós.

4 comentários:

  1. As palavras são nada ao pé do que sentimos.

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    1. Sim e não. Há sempre uma dimensão do que sentimos que é irredutível às palavras, mas as palavras são também o único modo de as coisas nos serem comunciadas, de as conhecermos, de existirem.

      Enfim, este é para mim um tema apaixonante, sobre o qual quis um dia fazer uma tese, mas não chegou a acontecer.

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  2. Muitas vezes passamos para as palavras o que sentimos.
    A forma de o fazermos é que pode ser diferente.

    Um tema apaixonante? Ponha apaixonante nisso.

    Edith Piaf? Sublime.

    Beijinho e boa semana, Isabel.

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    1. Às vezes, também, não conseguimos encontrar as palavras que transmitam exactamente o que sentimos. E achamos que elas ficam sempre um pouco aquém. Era isso que queria referir.

      Eu tenho uma paixão pelas palavras na relação de distância e de proximidade com o que elas significam.

      Boa semana também para si. Beijinho

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