quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Ventos de mudança



De forma lenta mas inequívoca, o Outono vai-se fazendo anunciar. E é na luz, nas cores e nos cheiros do amanhecer que isso se nota melhor, como o que nasce e cresce em vagaroso silêncio num canto mais ou menos secreto do coração, e às vezes é tanto que explode em festa e  em vontades, e outras não é coisa nenhuma, senão a alegria serena e a paz quieta dos dias a passar.
 

2 comentários:

  1. Bom dia Isabel,
    eu ainda estou esperando o verão com sua força quente a invadir-me o corpo, não me digas que também estás a pressentir o Outono nesta luz cinzenta que nos invade, pois que eu também ando meio pro desconfiada, mas não quero crer nestas evidências que se me apresentam.
    Diz-me que só te apeteceu fazer um texto lindo, inspirada por um sonho qualquer, ou por outonos já vividos, diz, vai...
    bj amigo

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    1. Eu dispenso o Verão quente, Carmen, que não sou dada a grandes caloraças e prefiro o meio termo do Outono e da Primavera. Tudo o que exceda os 28 graus para mim já é calor a mais e, por isso, estou a gostar deste Verão assim, sem excessos.
      Não me apeteceu fazer "um texto lindo, inspirado por um sonho qualquer" (embora agradeça as simpáticas palavras), mas na verdade a minha vida por estes dias situa-se entre despedidas e (re)começos, na inquietação do se quer e não se sabe ainda como vai ser e no entusiasmo de tanto por estrear. Por aí...

      Um beijinho

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