domingo, 28 de setembro de 2014

BB


Depois de Leonard Cohen e Sophia Loren, na semana passada, hoje é  Brigitte Bardot que chega aos oitenta anos.
No entanto, ao contrário dos dois primeiros, BB, como sempre foi conhecida, é actualmente uma sombra da imagem sensual de outrora que, nas décadas de 50, 60 e mesmo ainda de 70, fez dela um símbolo sexual apenas comparável a Marylin Monroe
Mas somente a controvérsia une a BB de antes à de agora. Longe vão as cenas mais ousadas de Et Dieu créa la femme, o filme que em 1956 a tornou célebre, ou a beleza singular, simultaneamente inocente e rebelde, que a transformou num ícone de moda. Há muito que BB abandonou o glamour de então, trocando a moda, o cinema e a canção pela dedicação exclusiva, (mas também veemente e exacerbada), à defesa dos animais, e pela manifestação de polémicas opiniões políticas, como aconteceu recentemente no apoio público a Marine le Pen.
Seja como for, celeumas à parte, BB será sempre uma figura incontornável do século XX, não apenas francês, mas também europeu, e até mundial.
Eu, quando a vejo, hoje, confirmo  a convicção de que pode envelhecer-se bem ou menos bem, e a certeza de que, na verdade, não é só para mim que o tempo passa...

2 comentários:

  1. Passa para todos, minha querida Isabel. E ainda bem, porque a eterna juventude seria o que de pior nos poderia acontecer. É preciso saber envelhecer e isso dá muito trabalho. Tanto ou mais, do que querer permanecer ou parecer jovem.
    Bjo

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    1. Tem razão, querida Helena. Eu também acho que a idade nos ensina a viver melhor, porque se ganha em sabedoria e em serenidade muito mais do que se perde em frecura e viço.
      E depois, conheço vários exemplos de pessoas a quem a passagem do tempo trouxe ainda mais charme e encanto. No topo da lista, claro que está a Helena, um exemplo e uma inspiração, com quem aprendo tanto, todos os dias.

      Um beijinho e até breve :)

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