sábado, 28 de março de 2015

Da amizade


 
 
Hoje sei como se mede a verdadeira idade:
vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos.
                                                                                                            Mia Couto

 
As melhores amizades são as que nascem sem se saber como, as que crescem devagar e existem só porque sim, na terna doçura do que o tempo vai consolidando sem pressa nem amarras, e depois se impõe como uma certeza absoluta, e se adivinha ter vindo para ficar;   o que há nelas de mais bonito é a magia que nos faz gostar de certas pessoas sem que saibamos explicar porquê, e descobrir nelas coisas de que não gostamos, e gostarmos delas na mesma;  são as que são genuínas e verdadeiras porque não podem ser de outra maneira; as que enchem de conforto e de alegria os nossos dias, e se fazem de cumplicidade, de confiança, de afecto e de sentimentos bons, sem que isso precise sequer de ser dito. 
  
(Fotografias de Paulo Abreu e Lima, porque, hoje, o dia é dele. Parabéns, Paulo!)

2 comentários:

  1. Completamente de acordo: a amizade não combina com dissimulações ou outros "jogos de cintura". Muito obrigado, Isabel.
    Beijinhos :)

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    1. E é bom, muito bom mesmo, ter amigos e poder contar com eles.

      Beijinho :)

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