segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Meryl Streep: um talento invulgar


Mesmo eu, que não sou nada dada a hierarquias nos gostos, que não entendo bem o conceito de "melhor amigo", que dificilmente posso escolher o livro ou o filme da minha vida, o meu isto ou aquilo preferido, ou o meu mais e menos seja do que for, atrever-me-ia a incluir Meryl Streep na lista das actrizes que mais me marcaram. Porque ela é tão versátil e excepcional que faz qualquer filme valer a pena. E merece sempre que se lhe aprecie a entrega e o talento descomunais.
Acho que vi todos os filmes com ela, uns inesquecíveis e outros francamente menores. Mas, ainda assim, nunca me arrependo. Porque Meryl Streep faz tudo bem. No mesmo filme conseguimos rir, chorar, emocionar-nos, enternecer-nos e acompanhá-la por todo o leque de sentimentos e sensações que nos apresenta. Com a simplicidade natural de quem sabe. Ou, como dizem os espanhóis, de quien tiene muchas tablas.
É também tudo isto que acontece no filme "Ricki e os Flash", de  Jonathan Demme, agora em cartaz. O filme conta uma história mais ou menos banal e é Meryl Streep que lhe confere singularidade e interesse, no papel de uma estrela rock com performances musicais absolutamente convincentes. Mas, mais que isso, com o seu habitual magnetismo, ela é também um excelente exemplo de que a aptidão e o charme são bem mais valiosos que a beleza e /ou a juventude. 

2 comentários:

  1. Concordo com o que diz sobre esta actriz, e depois de ler o seu comentário não posso deixar de ver o filme.
    Beijinho, ate amanhã.:)

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    1. O filme é ela; e quase só por isso merece ser visto.

      Beijinho :)

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