segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Jardins da minha vida (II)



Oferecido à cidade pela infanta Maria Luísa em 1893, foi aberto ao público em 1914 e depois alargado e modificado por ocasião da Exposição Ibero-americana de 1929. Hoje, estende-se por mais de trinta hectares e inclui no seu interior, ou nas imediações, vários edifícios e monumentos emblemáticos de Sevilha, entre os quais se destaca a que é, talvez, a mais original de todas as Praças de Espanha.
Mas o que há de mais cativante e sedutor no Parque María Luisa é o silêncio e o sossego das suas manhãs quase desertas, a frescura verdejante que ameniza os excessos de calor das tardes do sul, o som contínuo dos guizos e dos cascos dos cavalos em passo lento, um ou outro pássaro que se manifesta em exuberante alegria.
Aqui, a calma é tão profunda que de imediato nos invade uma sensação  de preguiça boa, e a serenidade que se instala faz-nos ter vontade de ficar. Ou de voltar.

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