terça-feira, 22 de novembro de 2016

Omar Sy superstar


É impossível, hoje, ver Omar Sy sem relembrar o seu inesquecível papel em Les Intouchables, de 2011, pelo qual, contracenando com François Cluzet, conseguiu a proeza de ser o primeiro actor negro a receber um César - o de "Melhor Actor",  em 2012.
Num registo totalmente diferente, podemos vê-lo de novo numa história empolgante, junto de James Thiérrée, nada menos que o neto de Charlie Chaplin.
Chocolat, de Roschdy Zem, é um filme inspirado na glória e decadência do primeiro artista negro do mundo do circo, em França, (Rafael Padilla, um ex-escravo cubano), e em particular do seu famoso duo com Georges Footit, o primeiro duo de palhaços da história circense.
Situado nos finais do século XIX, princípios do XX, o filme faz uma interessante reconstituição da época, mas também é verdade que perde ritmo, a certa altura, com pormenores que o tornam escusadamente longo.
Mas são notáveis as interpretações, quer de James Thiérrée (que eu nunca vira antes), quer de Omar Sy, que consegue fazer-nos rir e chorar e que, com o seu metro e noventa e o seu desarmante sorriso de menino, prova outra vez ser um dos mais carismáticos actores franceses da actualidade.

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